energia solar condominio
Como funciona a energia solar em condomínio?

Dentre todas as fontes de energia alternativas, a energia solar é a que recebe mais investimento todos os anos, e sua utilização tem crescido constantemente ao redor do mundo. Entre todas suas aplicações, a residencial tem se destacado, e ter energia solar em condomínio já é uma prática comum em todo o país.

Antes concentrada em países ricos, a energia solar hoje é empregada sem problemas em países em desenvolvimento, porém a falta de informação faz com que essa tecnologia não receba a atenção que merece. Por isso, nesse artigo explicaremos tudo sobre a energia solar em condomínio, e o porquê de ser uma fonte de energia tão interessante. Boa leitura!

O que é energia solar?

O sol é a fonte de energia mais abundante que existe, e o conceito de “energia solar” é justamente a energia elétrica gerada a partir de seus raios ultravioleta. Existem duas principais formas de realizar esse processo: com tecnologia heliotérmica (ou “termo solar”) e tecnologia fotovoltaica. Hoje focaremos apenas na fotovoltaica, que é a mais utilizada para prover energia solar para condomínio.

O sistema fotovoltaico é composto de placas, que realizam a conversão direta da luz solar em energia elétrica. Essa tecnologia é composta por três elementos principais:

  • Painel solar: O arranjo das placas fotovoltaicas em si, cuja instalação é feita em telhados ou áreas livres. É no painel solar que toda a captação da luz solar é feita;
  • Inversor interativo: Estamos agora no coração do sistema fotovoltaico. O inversor interativo é o responsável por converter e adaptar a luz captada aos padrões da rede elétrica;
  • String-box: Caixa que contém a chave de acionamento do sistema e seus dispositivos de segurança.

Agora que entendemos o básico da conversão da luz solar em energia elétrica, vamos ver o passo a passo para implantar energia solar no seu condomínio!

Aprovação em assembleia

Caso a Convenção do condomínio não trate desse assunto, a instalação dos painéis solares requer quórum de 50% +1 do todo, ou seja, maioria simples.

Isso deve-se ao fato de que a implantação do sistema de energia solar em condomínio é considerada uma obra útil, que traz grande economia e contribuição ao meio ambiente e não deve ser impedida por um quórum mais rígido. Veja mais detalhes no art. 1341 do Código Civil.

Instalação do painel

Para que a produção de energia elétrica seja a melhor possível, é preciso que o painel solar seja instalado em um local que recebe bastante irradiação solar durante o dia. Além disso, é indicado que não haja sombra alguma no local indicado, por isso os melhores lugares são no terraço dos prédios ou em uma área de estacionamento descoberto do condomínio.

No estacionamento descoberto, o painel solar necessitará de uma cobertura para poder ser instalado, adicionando mais tempo à obra, porém resolvendo dois problemas de uma vez só. Assim, os carros ficam protegidos do sol enquanto as placas geram energia para o condomínio!

Caso nenhuma das áreas citadas seja grande o suficiente para comportar o painel, pode ser requerida, na Prefeitura, autorização para uso de terrenos baldios ao redor do condomínio. Também é possível fazer a instalação nas fachadas, porém não é uma opção muito utilizada.

Em relação à quantidade de placas fotovoltaicas, o cálculo é executado pela empresa contratada, tirando a média do consumo mensal das áreas comuns com base nas contas de luz dos últimos 12 meses. Desse modo, a energia solar se torna viável para seu condomínio e diversos outros pelo Brasil.

Vale ressaltar que, antes do sistema ser ativado, a distribuidora de energia da região deverá vistoriar a instalação (a fim de verificar e corrigir irregularidades) e só então, quando o sistema estiver devidamente instalado e inspecionado, autorizar a ativação.

Viu como a instalação é simples e vantajosa? No próximo tópico, conheceremos os tipos de sistemas fotovoltaicos e suas principais características e aplicações!

Tipos de sistemas fotovoltaicos

Existem três tipos de sistemas fotovoltaicos, sendo eles:

  1. Isolado à rede (off grid): esse tipo de sistema não tem ligação com a rede de distribuição de energia elétrica da concessionária, e tem o objetivo de apenas atender o consumo próprio;
  2. Conectado à rede (on grid/gride tie): é o mais utilizado para prover energia solar para condomínio e, como o nome já diz, está conectado à rede de distribuição da concessionária. Isso significa que o excedente de energia gerada pelo sistema fotovoltaico é injetado na rede da concessionária e devolvido quando a geração for inferior ao consumo, ou seja, a concessionária exercerá o papel de uma “bateria”.
  3. Sistema com bateria e conectado à rede: nesse tipo de sistema, há ligação com a rede de distribuição e armazenamento da energia em baterias.

Especialistas acreditam que os sistemas com bateria ganharão mais espaço no mercado, devido aos custos de uso da rede de transmissão pelo sistema on grid. Porém, para que essa expansão aconteça, é necessário melhorar a tecnologia das baterias, cuja capacidade atual não compensa.

O conceito de “créditos energéticos”

Em sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica, surge um conceito chamado de “créditos energéticos”. Funciona assim: o sistema gera energia elétrica a partir da luz solar, que é consumida pelos equipamentos das áreas comuns do condomínio. Caso o sistema fotovoltaico não gere energia suficiente para atender toda a necessidade, a energia faltante virá automaticamente da rede elétrica, sendo computada como consumo normalmente.

Agora caso seja o cenário oposto, o sistema esteja gerando mais energia do que o condomínio consome, essa energia excedente flui para a concessionária de energia, sendo computada como energia ativa injetada.

O valor dessa energia injetada é transformado em créditos energéticos, que podem ser utilizados pelo proprietário para abater dos valores da energia consumida ou da taxa mínima cobrada pela concessionária.

Resumidamente, em dias em que o consumo for menor você acumula créditos, e em dias em que for maior você paga o consumo extra com os créditos obtidos. Simples e econômico!

Custo de instalação

A principal preocupação para síndicos que querem trazer a tecnologia da energia solar para o condomínio é o custo de instalação dos painéis. O custo pode variar de acordo com a demanda: em um condomínio onde o gasto mensal com energia elétrica é de R$ 2 mil, por exemplo, a estimativa é de um investimento entre R$ 80 mil a R$ 90 mil para zerar a conta.

Caso o pagamento da instalação tenha sido à vista, levaria menos de quatro anos para que o valor do investimento em energia solar se pagasse, sendo que a vida útil de um sistema de painéis fotovoltaicos é de pelo menos 25 anos. Ampliando a conta considerando esse fato, o sistema pode economizar até R$ 500 mil com energia elétrica!

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