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Carregador de carro elétrico em condomínio: instalação, custos e rateio

De acordo com dados da Secretaria Nacional de Trânsito, a frota de veículos elétricos triplicou no Brasil entre 2020 e 2023, e a expectativa é de 11 milhões de carros elétricos até 2040. Vendo isso, surgiu uma preocupação em síndicos de todo o país: é viável ter um carregador de carro elétrico no condomínio?

A resposta é sim! Se adaptar a esse insurgente tipo de veículo não é só possível como necessário! Porém é preciso considerar alguns pontos antes de instalar o ponto de recarga, e nesse artigo tiramos todas as suas dúvidas sobre esse assunto tão relevante. Boa leitura!

Questões a serem consideradas

A maneira mais segura de instalar um carregador de carro elétrico no condomínio é através de uma empresa especializada. Geralmente, um preço inicial de instalação é estipulado, e depois é acordado um valor mensal para manutenção, ou o carregador é pago por completo e não há taxas adicionais. Em resumo: o ponto de recarga pode ser “alugado” ou definitivamente comprado.

Mas não é tão simples assim, é preciso saber o passo a passo para aprovar a instalação e instruir os condôminos e colaboradores para que não haja dúvidas quanto à utilização e rateio do ponto de recarga.

Preço

O valor de um carregador de carro elétrico para condomínio pode variar dependendo do modelo e empresa contratada. Para atender à demanda de um condomínio e oferecer recarga rápida, é ideal um carregador com potência de pelo menos 7,4 kW, que podem ir de R$ 5.000 a até R$ 7.000. Modelos mais potentes podem chegar a até R$ 12.000.

Para a instalação, a média do mercado é de R$ 3.000, além de 2 anos de garantia.

Dando início ao projeto

O primeiro passo, assim como qualquer outro projeto condominial, é convocar uma assembleia para debater a ideia com os moradores, definir regras e esclarecer todos os detalhes.

Estipular quais moradores irão utilizar o carregador, qual local do condomínio é o ideal para a sua instalação, discutir o rateio do custo de instalação e, em assembleia posterior, os orçamentos obtidos com empresas especializadas.

Documentos necessários

A instalação de um carregador de carro elétrico em condomínio requer alguns documentos, que são confeccionados em colaboração com os engenheiros da empresa contratada. Os mais comuns são:

– Projeto Elétrico: Conjunto de documentos técnicos contendo o desenho do projeto, cálculos de dimensões e especificação dos materiais e equipamentos utilizados;

– Projeto Executivo: documento detalhando os custos do projeto, valores de recarga e taxas acordadas com o condomínio e com a concessionária de energia;

– ART (Anotação de Responsabilidade Técnica): documento padrão de engenharia, registrado junto ao CREA da documentação técnica do projeto.

Rateio das recargas

Embora um assunto que gere muitas dúvidas, o rateio dos gastos com recargas de veículos elétricos não é complicado. Atualmente, diversas empresas oferecem carregadores com plataformas de gerenciamento, que fazem o controle preciso de quantos kWh cada morador consumiu. Assim, cada morador paga somente o que utiliza de energia, e quem não usa, não paga.

Vale pontuar que o condomínio não pode lucrar com a utilização do carregador de carro elétrico. O serviço deve ser utilizado somente perante o preço estipulado pela concessionária e, se houver, taxa da empresa responsável pelo ponto de recarga.

Dificuldades em condomínios antigos

Alguns condomínios com edificações antigas podem enfrentar certas dificuldades com o projeto de instalação do ponto de recarga. Abaixo, citamos os obstáculos mais comuns e como solucioná-los:

Ausência de medidor de energia no térreo: É possível acessar o medidor de energia mais distante do ponto de recarga com eletrodutos, porém essa é uma solução cara. Outra solução é simplesmente investir em um totem que calcula a energia consumida com base no tempo que os carros ficam conectados, porém é um método um pouco mais impreciso;

Ausência de Wi-Fi no estacionamento: As plataformas de gerenciamento, que controlam o acesso ao carregador e identificam os usuários, requerem Wi-Fi para funcionar. O ideal é instalar um modem próximo ao ponto de recarga, para aproveitar a conexão de internet cabeada;

Indisponibilidade de rede trifásica (380 V): Uma rede trifásica de 380 V é a recomendada para carregadores de carros elétricos, porém não é obrigatória. É perfeitamente possível operar com redes monofásicas ou bifásicas, porém a potência de recarga será afetada, e os carros levarão mais tempo para serem carregados completamente.

É importante pontuar que o carregador de carro elétrico também requer quadro elétrico próximo e uma tomada industrial. Na ausência desses componentes, é preciso pensar em obras adicionais ou revisão no planejamento.

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